terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

qualquer coisa que doesse, qualquer coisa lancinante


Um desejo de que você sofresse muito, porque era assim, essa ação estendendo-se no tempo. E naquele momento eu seria capaz de qualquer coisa, qualquer coisa que doesse, qualquer coisa lancinante. Eu seria capaz das coisas mais espantosas.”   

(Carola Saavedra in: Flores Azuis. Ed. Companhia das Letras, p.47)

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