terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
como se ele jamais tivesse existido, sim, é isso, jamais, jamais (M. Duras)
“Não, a jovem não olhou mais para o menino, como se ele não existisse, como se nunca tivesse existido, como se ele fosse penalizado por ser amável ao ponto de ser maldito, como se ele jamais tivesse existido, sim, é isso, jamais, jamais, como se a própria ideia de sua existência nunca a houvesse aflorado, como se você não existisse. O menino retirou a mão, estancou, ele não compreendia quem ela era, quem ela havia se tornado.”
(Marguerite Duras in: O verão de 80. Ed. Record, p. 95)
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Somos tantos e, no entanto, somos sós...
ResponderExcluirLindo retrato de perceber o outro, tanto ela quanto ele...
ResponderExcluirAqui, vamo flaa sério... vc acorda cedasso hein???? E ainda consegue mandar posts profundos... rsrsrsrs
Beijos
Bom dia
amável ao ponto de não existir.
ResponderExcluirPor mais que os olhos se ceguem, o coração não nos permite desfocar do amor.
ResponderExcluirBjos achocolatados
E assim morre um amor.
ResponderExcluirSobreviventes dessas loucuras apaixonadas, é o que somos.
ResponderExcluirBeijooO*
Quanta doçura!
ResponderExcluirE há sempre um menino desse, em nós.
ResponderExcluirAs pessoas mudam, as vezes para melhor- mas nem sempre. Beijo
ResponderExcluirPudera eu ter essa força de não mais olhar...
ResponderExcluirAs vezes quando temos tudo o que queremos ou quando recebemos o amor que sempre sonhamos, percebemos que não era o que queriamos ou do jeito que imaginávamos que seria então... a gente ignora o que sempre desejou e busca novas emoções...
ResponderExcluir"como se ele não existisse"
ResponderExcluircomo a partícula comparativa faz toda a diferença... e mesmo que nos escape, como ignorar a conjunção condicional?... mesmo assim, e para os desatentos, ainda há o modo conjuntivo do verbo... irra, demasiadas hipósteses... afinal, existir é ser.
Talvez, ela não o via, mas a si mesma!
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