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domingo, 29 de março de 2015
assimetria
A paixão nasce de um encontro casual, sempre assimétrico. Um só é aprisionado por um detalhe que vai condensar – durante um tempo – o conjunto das causas do desejo.
O apaixonado, aprisionado pelo movimento de uma mão ou de um olhar, se verá amarrado àquilo que o apaixona, àquela beleza convulsiva, “erótica-velada, explosiva-fixa, mágica-circunstancial”. Que André Breton evoca em L’Amour fou.
HASSOUN, J. A crueldade melancólica, p.43. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
tempo se torna espera do que pode não responder ao apelo

"É no momento em que o tempo se torna espera do que pode não responder ao apelo, do que só pode trair, que essa demanda se apresenta, como um pedido de socorro contra o desamparo melancólico em que então parece submergir o sujeito.
(...)
A paixão e a melancolia nos permitirão delimitar a relação do sujeito com o Outro e com a alteridade. Ora, se admitimos que a melancolia é o núcleo em torno do qual se organiza a paixão, se a exuberância apaixonada é o lugar paradoxal que a melancolia assombra para tentar se curar, podemos nos perguntar como o Outro, na qualidade de agente do gozo infeliz, se situa nesse drama".
(A crueldade melancólica, Jacques Hassoun, p. 44)
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