terça-feira, 24 de setembro de 2013

como era mesmo o nome?


"Feliz talvez ainda não. Mas tenho assim... aquela coisa... como era mesmo o nome? Aquela coisa antiga, que fazia a gente esperar que tudo desse certo, sabe qual?"

(Caio F.)

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domingo, 22 de setembro de 2013

Lawrence Durrel, Ed. Ediouro.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

e então, como seria?


(Adriana Lisboa in: Hanói. Ed. Alfaguara, p.199)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

sim, acredite


(JM Coetzee in: Diário de um ano ruim. Companhia das Letras, p. 165)

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

tanta


"Desde o começo de minha vida, eu não tive tanta fome, nem tanta sede, nem tanta vontade de uma mulher."

(Marguerite Duras in: Barragem contra o pacífico. Ed. ARX, p. 265)

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

"O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa "esse lugar confuso", o Amor um dia".

(Caio F.)

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Caio


Hoje é aniversário do Caio F.

"Não escrevo senão sobre o que conheço profundamente. Meus livros me perseguem durante muito tempo. Nunca tive nada a não ser a bagagem de minhas experiências."

(ABREU, Caio Fernando. Caio 3D: o essencial da década de 1990. Rio de Janeiro: AGIR, 2005)

Entrevista ao Jornal da Tarde, de São Paulo, com o título: “Caio Fernando Abreu só pensa em escrever”. Conduzida pelo jornalista Wálmaro Paz e publicada em 11 de outubro de 1994.

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

do olhar

"De mãos nos quadris, olha como não olha a ninguém mais, como olham as mães e também as amantes, o objeto do seu amor e da sua inquietação."

(Marguerite Duras in: Dias inteiros nas árvores. Ed. Guanabara, p. 122)

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

a não ser da arte


"Assim aquele encontro, insensivelmente, cessava para o homem de ser um evento do seu espírito e tendia a tornar-se um evento da sua vida. Ele deixara de vê-lo como espectador difícil que exige a perfeição, pois não se pode esperar tal perfeição a não ser da arte."

(Marguerite Duras in: Dias inteiros nas árvores. Ed. Guanabara, p. 140)

Imagem: Alex Mazurov

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domingo, 8 de setembro de 2013

o alívio de um ato de fé


"Aquilo exauria o pensamento de Swann, o qual, passando a mão pelos olhos, exclamava: "Seja o que deus quiser", como aqueles que, depois de escarniçar-se em abarcar o problema da realidade do mundo exterior ou da imortalidade da alma, concedem ao cérebro cansado o alívio de um ato de fé."

(Proust in: No Caminho de Swann. Tradução de Mario Quintana, Ed. Globo, p. 286)

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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

leão, serpente


"E a ideia de cessação do sofrimento é ainda mais insuportável do que o próprio sofrimento. "O leão de meu amor estremecia frente à serpente do esquecimento".

(Samuel Beckett in Proust. Ed. Cosac & Naif, p. 63)

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

do esquecimento


"A espera se torna fixa. (...) A paz: noite profunda. Será também o começo do esquecimento."

(Marguerite Duras in: Cadernos da guerra e outros textos. Ed. Estação Liberdade, p. 205)

Imagem: Yale Joel

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domingo, 1 de setembro de 2013

Desejos de setembro


Quando pensava em parar, o telefone tocou. Então uma voz que eu não ouvia há muito muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?), uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar, pediu, para irmos às ilhas gregas como tínhamos combinado naquela noite. Se podia voltar, insistiu, para sermos felizes juntos. Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim, e aquela voz repetiu e repetia que me queria desta vez ainda mais, de um jeito melhor e para sempre agora. Os passaportes estavam prontos, nos encontraríamos no aeroporto: São Paulo/Roma/Atenas, depois Poros, Tinos, Delos, Patmos, Cíclades. Leve seu livro, disse. Não esqueça suas partituras, falei. Olhei em volta, a empregada tinha colocado para tocar A sagração da primavera, minha mala estava feita. Peguei os originais, a gabardine, o chapéu e a mala. Então desci para a limusine que me esperava e embarquei rumo a.

(Caio F. in: Pequenas epifanias. Quando setembro vier ::crônica::)

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