Mostrando postagens com marcador amigos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador amigos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

assistam!

http://www.youtube.com/watch?v=O1ws9f9DwSg Entrevista da amiga querida e talentosa escritora, Alana Trauczynski Assistam! E leiam o livro dela ;)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

"Deles não quero resposta, quero meu avesso" (amigos e Oscar Wilde)

"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.''

(Oscar Wilde)

*Deliciosamente roubado daqui. Obrigada, Ciça.
**Dedicado a todos os meus amigos mais queridos - sem citar nomes desta vez, eles sabem quem são. Aqueles pelos quais nutro uma fidelidade canina. A amizade é uma espécie de amor que merece todo o cuidado do mundo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A moça tecelã

.

"... terminei essa noite ler Medo de voar. AMEI AMEI AMEI. E de certo modo tô muito agradecida a mim mesma de não ter lido logo e ter'sumido' o livro porque essa semana que passou foi hard não fosse Erica e você!
Bom, claro que eu acho que é super autobiográfico, mesmo ela negando é impossível não pensar que Isadora e Erica não sejam a mesma. Até mesmo pelo tanto de casamento, o marido chinês e essas coisas todas. Acho que é uma espécie de desabafo, de 'toma-na-cara-mundo', sabe? Na época, provável foi um escândalo. E foi um protesto, um jeito dela dizer ao mundo o monstro que ele (o mundo) criou (ela). Algo assim. O livro é marcado por culpa sem fim e acho que é algo inerente ao 'ser mulher'. Já nascemos culpadas e agora eu entendo de verdade a necessidade da psicanálise. Não é nada fácil se soltar disso sozinha. E este livro apesar de ter sido um tanto feminista, é libertador ainda hoje quando não é mais um tabu. É libertador porque eu conto que provavelmente todas nós sejamos meio (ou completamente) Isadoras. Estou muito curiosa pra saber sobre o terceiro casamento da Isadora. Pensando bem, agora, talvez ela seja uma projeção de Erica. Alguma parte do que ela queria poder fazer ou ter sido e não deu. Não tenho certeza, mudo de idéia a todo e qualquer instante. O livro tá tomado por grifos rosa e se eu pudesse faria um post no Vem cá Luísa* pras pessoas saberem que você não é só um rostinho lindo-loiro-de-olhos-verdes-com-um-cérebro-fantástico! Sim, sinto muito mas você não é. Além de tudo e ainda bem, você tem alguma coisa que não sei o nome. Perspicácia? Hipersensibilidade? Não tenho como classificar, só sei que é egoísta isso, mas sinto algum alívio por ter você por perto..."

Trecho do e-mail (enorme) que enviei à Vanessa ontem, que há alguns meses me deu um presente (Medo de Voar, Erica Jong) e que finalmente eu havia de fato lido. E em desacordo com Caio F. ou talvez com licença poética, digo que não é a vida a tecelã imprevisível. São algumas pessoas que dão pontos em nós e nem desconfiamos, então vezenquando estas costuras são arrematadas bem depois e aí entendemos o porquê de serem especiais. E a vida deixa de ser menos sacana.


Por Patrícia Catizani Alvim
(com todo meu amor)

.

*Agradeço pela confiança e por ter me deixado realmente fazer esse post!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

FLIP 2010 - 4 a 8 de agosto


Cor do textoE meu caderninho-novo-lindo-de-viver vai comigo. Aliás, eu vivi até hoje só para ganhar um desses, embalado com papel de presente de oncinha e acompanhado de um envelope de biscoitinhos estampados. Viva as pequenas epifanias e as frivolidades - ABSOLUTAMENTE necessárias.

Também só vivi até hoje para presentear uma amiga com um livro duplicado que estava há uns 15 anos na minha estante - comprei dois, para um dia dar para alguém, que sentisse a autora da mesma forma absurda como eu sinto-a - esperando um(a) leitor(a) para chamar de seu...

P.S.: sobre a primeira imagem: contarei para vocês, estimados leitores, o que eu ouvir/ver/ler por lá.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pequena - grande - epifania


"Não há mais tempo para ressentimentos".

(Neide Archanjo - poetisa, amiga e uma pequena epifania na minha vida)

domingo, 16 de maio de 2010

Para Ana Cecília - da amizade


Para ler ouvindo Why try to change me now, versão de Fiona Apple

"Ao pássaro, o ninho. A aranha, a teia. Ao homem, a amizade". (William Blake)

Estou participando de um congresso de psicanálise que tem como tema as paixões. A primeira mesa falava da amizade.
A filósofa Telma de Souza Birchal trouxe a história da amizade entre Michel de Montaigne e Étienne de La Boétie. Compartilhavam da paixão pelos mesmos autores e foram amigos por quatro anos. Até que Boétie morreu - deixando de presente sua biblioteca para Montaigne, que escreveu lindas palavras ao amigo. No entanto, nunca elaborou de fato o luto.
Eis o que Montaigne escreveu para Étienne:

"Se comparo toda a minha vida com os quatro anos em que me foi dado desfrutar da doce companhia e convivência deste indivíduo, ela é apenas fumaça, é apenas uma noite escura e tediosa".

"(...) privado do amigo mais sauve, o mais caro e o mais íntimo, tal que nosso século não viu melhor..."


"Não há ninguém a quem eu queira confiar plenamente meu retrato: apenas ele desfrutava de minha imagem".


"Se me pressionarem para dizer porque o amava, sinto que isto não pode ser expresso, senão respondendo: porque era ele, porque era eu".


Anotei as frases acima enquanto Telma falava, sei que são do "Ensaios" de Montaigne, sem poder precisar página e editora.

Tudo isso para dizer que Montaigne escreveu seus ensaios a partir da experiência da sua amizade com Étienne. Também, só para registrar que a carioca Ciça é parte essencial da minha vida, desde aqueles e-mails e aquele café com leite condensado. Só, e apenas a ela, confio o meu retrato. Aquele que eu enxergo. Antes de toda a maquiagem. O mais verdadeiro, a minha verdade psíquica.

P.S.: e se eu morrer antes, minha biblioteca é toda sua, minha amiga.

P.P.S.: é claro que tenho outros amigos me são extremamente caros e essenciais, como Andy Mendes e Paty Alvim. Além de outros que posso ficar uns meses sem ver, e quando retomado o contato, a impressão é de que nunca nos separamos um só dia. Fato é que eu e Ciça temos algumas identificações assustadora e deliciosamente... Inexplicáveis. Quase indizíveis. Quando o termômetro da angústia mostra a febre, é para ela que ligo. Quando fico super-feliz-de-verdade-em-mania, é para ela que mando um torpedo, primeiro. Ela é meu alterego de preto e poás branco :)

sábado, 13 de março de 2010

Os amigos mais bonitos - eu tenho!


"Tenho amigos tão bonitos. Ninguém suspeita, mas sou uma pessoa muito rica".
(Caio F.)

*Sábado perfeito: psicanálise e Ciça. Qualquer programa com a Ciça é delicioso, aliás. Ah, bom sentir que-a-gente-tem-14-anos, né, amiga? ;)

*Paty, te ligamos, mas não atendeste, moça!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Preciso compartilhar


Esta manhã recebi um depoimento LINDO-DE-VIVER da Ciça Moura, uma das poucas pessoas que possuem lugar cativo no meu coração, além de ser minha amiga carioca mais especial. As palavras poderiam ter virado o "quem sou eu" do perfil deste blog, porque ela me define como poucos. Mas, resolvi que vira post, para alegrar essa semana chuvosa, que já começou tão feliz. Obrigada Ciça ;)

--------------------------------------------------------------------------------------------------
Um dia esbarrei com um recado que suscitava dúvidas acerca de seu propósito: uma linda menina loira de olhos de sonho evocava interessados em um clube de leitura à la Jane Austen. "Só pode ser vírus", pensei. Decidida a arriscar em nome do interesse, respondi o recado e, antes de ser de fato uma participante do Clube, ganhei uma amiga com A maiúsculo. Assim ao acaso, como todas as boas coisas da vida devem ser. Seria mentira dizer que essa menina com cara de anjo e sotaque gaúcho chegou de mansinho em minha vida. Foi um verdadeiro tsunami, afinal intensidade é seu nome do meio. Impressionei-me com a facilidade com que consegue mesclar inteligência, humor e sagacidade o tempo todo. Nunca espere dela frases feitas, clichês e afins. Espere desafios, abismos e perspicácia em estado bruto, a despeito da delidadeza com que leva a vida. Sorte minha, nesse mundo medíocre, ter esbarrado com essa figura sensacional. Dizer o quanto gosto de ti, minha amiga, não abrange o tamanho do meu bem-querer. Grande beijo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Não sei se tenho esse direito


.
Mas por via das dúvidas: eis-me aqui.

.
Preciso contar que amo a Vanessa.

.
Entrou na minha vida sem pedir passagem e então me autorizei este post pra dizer que ela me ensina e me cuida e sou bem feliz por tê-la enquanto cúmplice e amiga durante meus caminhos. Há pouco falávamos sobre isso e não consigo evitar: do alto do meu narcisismo digo sem qualquer acanhamento que me considero mesmo uma mulher de pura sorte por este encontro. Aos acasos, meu agradecimento. E, ao reconhecimento, toda minha aspiração veemente de viver melhor meus dias. Afinal, como costumo dizer, é bem melhor ser eu quando sou com meus amigos.

.
Da pupila, com amor,

Patrícia C. Alvim.
.






quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Não, não. Sim, sim!


“Eu não sei dar pouco de mim”.
(Patrícia Alvim)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ouvi por aí - II


"(...) como diria a sabedoria popular, 'o capeta sabe pra quem ele aparece'".

Da moça desse blog aqui ó: http://blasfemeando.blogspot.com/