quinta-feira, 8 de julho de 2010
tempo se torna espera do que pode não responder ao apelo
"É no momento em que o tempo se torna espera do que pode não responder ao apelo, do que só pode trair, que essa demanda se apresenta, como um pedido de socorro contra o desamparo melancólico em que então parece submergir o sujeito.
(...)
A paixão e a melancolia nos permitirão delimitar a relação do sujeito com o Outro e com a alteridade. Ora, se admitimos que a melancolia é o núcleo em torno do qual se organiza a paixão, se a exuberância apaixonada é o lugar paradoxal que a melancolia assombra para tentar se curar, podemos nos perguntar como o Outro, na qualidade de agente do gozo infeliz, se situa nesse drama".
(A crueldade melancólica, Jacques Hassoun, p. 44)
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Como diria um malandro daqui que toca samba às sextas-feiras, o Outro "tá de boa".
ResponderExcluirNão sei se pelo avançar da hora ou por pura ignorância, precisarei de outra aula sua para apreender esse trecho.
ResponderExcluir"(...)a exuberância apaixonada é o lugar paradoxal que a melancolia assombra para tentar se curar".
E minha mãe me considerava super inteligente. Affe. rs
"se a exuberância apaixonada é o lugar paradoxal que a melancolia assombra para tentar se curar"
ResponderExcluirtentativa de cura...delirante.