
“Por muito tempo achei que ausência era falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim”.
(Drummond)
e não desgruda,
ResponderExcluirbeijo
Ninguém pode com ela!
ResponderExcluirQue bom!
Um beijo.
Vou linkar este post lá na Lua!
ResponderExcluirBjito directamente da Lua
Drummond sempre perfeito!
ResponderExcluirSem comentários. Muito bom!
ResponderExcluir:)
ResponderExcluirTrocentas sessões de análise para chegar nisso, de verdade!
ResponderExcluir"porque ausência assimilada,
ResponderExcluirninguém a rouba mais de mim”.
ADORO esse poema.
Drummond sem dúvida foi um dos maiores poetas do século XX...
ResponderExcluirbeijos!