“Não quero porém que minhas cartas fiquem sempre sem resposta, e não te escreverei mais se você não me responder. Eternos monólogos sobre um ser amado, que não são nem ratificados nem alimentado pelo ser amado, acabam em idéias falsas sobre as relações mútuas, e nos tornarão estranhos um ao outro quando nos encontrarmos novamente, e acharmos estão as coisas diferentes do eu, por termos nos certificado delas, se imaginava”.
(Carta de Freud para sua noiva Martha)
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Quando alguém diz "não te escreverei mais se você não me responder", qual é a vontade de fazê-lo? Nenhuma.
ResponderExcluirDe uma inteligência esse homem. Sem dúvida Freud explica!
ResponderExcluirO homem que mais escreveu cartas na vida.
ResponderExcluirA mulher que mais recebeu cartas na vida.
admiro demais esse cara. ^^
ResponderExcluirOdeio as cartas sem resposta...
ResponderExcluirMas, afinal, escrevemos para nós mesmos, concorda?
ResponderExcluirPor quê o Sigmund não disse, pura e simplesmente pra moça: "vamos dar uma volta por aí, tomar cerveja até o mundo voltar a ficar hexagonal, comer sorvete e dizer besteira..." ?
ResponderExcluirroberto.silvars@uol.com.br
mas aí, cabe a pergunta: amor que não se alimenta, atrofia?
ResponderExcluire não seria Freud o rei das perguntas sem respostas?
acho as cartas sensacionais...
obrigada pela visita!