sexta-feira, 9 de julho de 2010
Saramago - por um dia feliz
"É certo, se isso lhe serve de consolação, que se antes de cada ato nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar. Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-los, para congratular-nos, ou pedir perdão, aliás, há quem diga que isso é que é a imortalidade que tanto se fala..."
(José Saramago)
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Só que não é todo dia que isso pode consolar.
ResponderExcluirÀs vezes faz a gente querer pular do prédio.
HAHAHA
pérolas aos porcos, Saramago espalhava,
ResponderExcluirbeijo
Não há escolhas adequadas, decerto. Apenas saltos no escuro e uma enorme esperança que insiste, e insiste, e insiste.
ResponderExcluirMuitas vezes se a gente analisa muito não faz nada mesmo!
ResponderExcluirbeiijos (:
o teu texto, o comentário do assis... subitamente ocorreu-me algo que disse a uma amiga justamente ontem: "chafurda na lama, mas de boca fechada; a água tudo limpa epidermicadente...."
ResponderExcluirum beijo!