“Como se ele completasse o gesto que ela iniciava, o sonho que ela dormia. Sempre preferira os homens brutos. Mas ele a estarrecia com tanta doçura.
Ela também o espantava. O seu fraco sempre foram as mulheres delicadinhas. Mas ela o surpreendia com a sua intensidade e paixão. Como se gritasse as palavras que ele buscava, o sentido que não tinha. Como se iluminasse o valor de todas as coisas, coisas que ele antes nem percebia.”
(Claudia Lage in: A pequena morte e outras naturezas. Conto: A pequena morte. Ed. Record, p. 21)
Sempre preferira os homens brutos. Mas ele a estarrecia com tanta doçura. Ouhn.
ResponderExcluirAdoro essa cena.
A inexorável hiância entre querer e desejar.
ResponderExcluirUAUUU
ResponderExcluirmais uma dica literária pra minha listinha!
obrigada!!!
:)
O surpreendente é efêmero, pois logo vira lugar comum.
ResponderExcluirChamamos de cumplicidade.
ResponderExcluirQue saudade deste lugar!
Lindo de mais!!!
ResponderExcluirMuito bom viver assim.....
Pena que depois de um tempo um torna-se o que busca no outro e depois acaba a paixão..
ResponderExcluirAdoro essa definição de Freud: a pequena morte. Imaginar-se morrendo "pequeninamente" nos braços do amado que se acabara de amar, soa tão poético!
ResponderExcluirSeu blog figura nos vários que eu leio e me lêem, demorei a chegar até aqui, talvez porque o que é bom a gente sempre deixa para o final, a mania de poupar o recheio porque é mais gostoso.
Se quiser me visitar e me seguir também será um prazer http://retalhosdoquesou.blogspot.com
Beijos!
O encontro da doçura com a intensidade... humm
ResponderExcluirAlguns encontros são realmente mágicos. Ainda que durem pouco.
ResponderExcluirCompletude e surpresa... dois elementos cativantes para um relacionamento
ResponderExcluirBjo,
Porque o amor traz o inexplicável :-)
ResponderExcluirnosso fraco é sempre mais fraco do que a gente imagina.
ResponderExcluir(ps: cadê luisa?)
Continuo preferindo as mulheres delicadas. Inteligentes, porém delicadas.
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