“Mas recolho-me a abrando. “Sou do tamanho do que vejo!” E a frase fica sendo-me a alma inteira, encosto a ela todas as emoções que sinto, e sobre mim, por dentro, como sobre a cidade por fora, cai a frase indecifrável do luar duro que começa largo o anoitecer.”
(Fernando Pessoa in: Livro do desassossego. Ed. Companhia de Bolso, p.77)
Acho que ele era lacaniano... hahahaha
ResponderExcluirVer maior, ver melhor assim me faz...
ResponderExcluirUi...essa doeu.
ResponderExcluirVc pode ser ainda maior, vc pode ser do tamanho dos seus sonhos...
ResponderExcluirSábio Pessoa!
Verônica
Mas as vezes parece que o infinito que vejo não cabe dentro de mim, outras vezes o que tenho em mim é maior que o universo. E a contradição me perturba.
ResponderExcluirBeijos,
Cinthya
http://odivaadellas.blogspot.com
http://arguta.blogspot.com/2011/02/para-mudar-o-mundo-pensamento-da-noite.html
ResponderExcluirAdoro esta frase! A sensação de infinitude, do olhar macro e micro.
ResponderExcluirbj
E nunca vemos as coisas iguais...
ResponderExcluirLivro do Dessa, sossega.
ResponderExcluirSou do tamanho de um passarim que voa pela Irlanda, então sou grande como um panda.
Essa me doeu também.
ResponderExcluirAliás, e que bom que doeu. Sinal de que estou vivo...
ResponderExcluirFernando Pessoa é maravilhoso! *-*
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