“Em Lol V. Stein não penso mais. Ninguém pode conhecê-la, L.V.S., nem vocês, nem eu. E mesmo aquilo que Lacan disse a respeito do livro, eu nunca cheguei a entender direito. Lacan me deixava atordoada. E aquela sua frase: “Ela não deve saber que escreve, nem aquilo que escreve. Porque ela se perderia. E isso seria uma catástrofe.” Esta frase tornou-se, para mim, uma espécie de identidade de princípio, um “direito de dizer” totalmente ignorado pelas mulheres.”
(Marguerite Duras in: Escrever. Ed. Rocco, p. 19)
Belíssimo texto ou trecho, cheio de sentimento. Isso me lembra um personagem do filme Contos de Nova Iorque, nele tem um pintor (acho que se chama Lionel Dolbie), que só consegue criar ouvindo música, sem a música ele nem reconhece sua arte.
ResponderExcluirBeijooO*
e as mulheres..
ResponderExcluirbeijo.
Complexo! As mulheres as vezes nem conseguem se entender. Fato!
ResponderExcluiramei!
ResponderExcluirUma frase que diz tudo.
ResponderExcluirAh, e parabéns pelo visual do blog.
Talvez, ele tenha sido duro, mas ela com certeza, foi.
ResponderExcluirEla não teve coragem de des-dizer Lacan. Devia mesmo ser difícil fazer isso sendo contemporânea dele, rs.
ResponderExcluirOpa, pera aí! Eu fiz o comentário acima sem ter certeza se a Marguerite realmente foi contemporânea dele... rs.
ResponderExcluirSaberes inconscientes, escritas pulsionais, linda a escrita da Marguerite.
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