“Deles nunca pediu notícias. Não fez nenhuma pergunta. Quando se julgou necessário informar-lhe a separação do casal – quanto à partida dele, ela o soube mais tarde -, sua calma foi julgada de bom augúrio. O amor que dedicava a Michael Richardson morria. Tinha sido inegavelmente, já, com uma parte de sua razão já recuperada que ela tinha acolhido a coisa, a justa reviravolta das coisas, a justa desforra a que tinha direito.”
(Marguerite Duras in: O deslumbramento. Ed. Nova Fronteira, p. 17)
o curioso é como você pode ser tão matinal.
ResponderExcluirAmores realmente morrem. E isso é ótimo. Amor eterno deve ser uma coisa deveras entediante.
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