“Talvez o que eu tivesse procurado em Luísa fosse um pretexto. Talvez que quisesse que Luísa fosse uma necessidade tão imperiosa quanto a ação política. Mas ela era apenas uma saída individual e, desse modo, não poderia ser uma opção sem culpas.
Mas, se Luísa quisesse, talvez eu aceitasse correr o risco dessa opção, apesar do remorso que sofreria depois. Se Luísa quisesse. Mas ela não quis.”
(Maria Adelaide Amaral in: Luísa (Quase uma história de amor). Ed. Globo, p. 110)
deu vontade de ler a obra toda ;*
ResponderExcluirpois então balela hein. Ele não queria. Fez ela desistir. Já li esse livro. :)
ResponderExcluirbeijos
Triste, mas... Tão real.
ResponderExcluirAh os quereres, eles tem vontade própria a gente quer uma coisa eles outras difpicil encontrar o consenso.
ResponderExcluirBeijos
talvez seja a palavra acertada...
ResponderExcluirbeijo, minha querida!
Van, este livro é belíssimo. Ms confesso que fico decepcionada quando leio "Luisa" no título, e ao ler o posto, não é a tua.
ResponderExcluir*post, eu digo. Este corretor ortografico do telefone me mata.
ResponderExcluirIgual a Luíza, tantos outros.
ResponderExcluirLuísa não quis... triste mesmo.
ResponderExcluirMas fascinante!
de novo o advérbio a desnudar um trilho de dúvida que, afinal, já estava morta à nascença...
ResponderExcluirAh, quando não encontramos eco...
ResponderExcluirAs vezes não querer é o que salva as pessoas de se precipitarem em futuras desilusões.
ResponderExcluirQuando eu não quero correr esse risco, "ela" (alguma Luísa vida afora) quer. Quando eu quero, ela não quer...
ResponderExcluirOpa! Não era para eu usar esse espaço como desabafo, rs.