“Passamos um pelo outro no corredor do sexto andar. Olhamos um nos olhos do outro. E desviamos o olhar acanhadamente, mas já capturados, presos ao que estava por vir. Não sei se você olhou para trás depois que saímos do mesmo horizonte. Eu estava aflita para ver o seu caminhar de costas, mas fui tomada por um formigamento e só continuei andando porque meu corpo me levava, mas a verdade é que estava paralisada, tomada por este sentimento que, por mais que tente, não consigo nomear. Levou algum tempo para que nos encontrássemos de novo.”
(Tatiana Salem Levy in: A chave da casa. Ed. Record, p.24)
E não é que é assim mesmo? Queria escrever desta maneira, rs. Bjos.
ResponderExcluirAii...este olhar que mata...que prende...
ResponderExcluirque leva junto...
assim acontece ..
ResponderExcluirbjo
E eu q sei como é isso.Eu que jamais consegui disfarçar nadinha...umolhar meu diz tudo!! TUDO!!!
ResponderExcluirminha querida tem um selinho pra vç no meu blog.
ResponderExcluirna pagina de selos..
espero que goste
um bjão anjinho
Esse momento profundo - ainda que dure um nanossegundo - em que os olhares se cruzam é inescapável.
ResponderExcluirA alma reconhece o que o corpo, às vezes, pouco percebe!
ResponderExcluirComigo isso já aconteceu. :)
Bjo
(...) Levou algum tempo para que nos encontrássemos de novo.
ResponderExcluirah! droga!
:)
Já sofri paralisamentos e olhares assim. É bom e cheio de inquietude.
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