(Marguerite Duras in: O verão de 80. Ed. Record, p. 85)
terça-feira, 22 de março de 2011
cheio da perturbação da sua ausência (M. Duras)
"Você tornou a ir embora depois de muitos dias, então, também, durante muitos dias depois disso, a cidade ficou mais escura e o quarto abandonado, cheio da perturbação da sua ausência, como que perfurado por esse golpe desferido contra sua solidão de sempre."
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Essa ausência que me deixa toda desarrumada por dentro...
ResponderExcluirComo pode a presença de ausência doer?
ResponderExcluirAusência, coisa mais sexy do mundo.
ResponderExcluirNenhuma presença é tão devastadora quanto a ausência.
ResponderExcluirSe a ausência não pertubar certamente a presença também não o fará.
ResponderExcluirApenas na ausência são percebidas algumas coisas fundamentais. Isso é um fato. Beijos, querida!
ResponderExcluirLindo... Me fez lembrar Nuno Júdice: "Quero dizer-te uma coisa simples: a tua ausência dói-me. Refiro-me a essa dor que não magoa, que se limita à alma; mas que não deixa, por isso, de deixar alguns sinais - um peso nos olhos, no lugar da tua imagem, e um vazio nas mãos, como se as tuas mãos lhes tivessem roubado o tacto."
ResponderExcluirBeijos!
quando é assim nem adianta pintar o quarto de verde...
ResponderExcluirInteressante notar que o golpe foi desferido contra a solidão - de sempre - também do personagem que foi embora e não apenas daquele(a) que ficou.
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