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Albert Anker |
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"Escrevo para não ficar louco", dizia Bataille - o que queria dizer que escrevia a loucura; mas quem poderia dizer: "Escrevo para não ter medo"? Quem poderia escrever o medo (o que não impediria dizer contá-lo)? O medo não expulsa, não constrange nem realiza a escritura: pela mais imóvel das contradições, os dois coexistem - separados."
(Roland Barthes in: O prazer do texto. Ed. Perspectiva, p. 59)
Linda imagem, mana.
ResponderExcluirInfelizmente a escrita não expulsa o medo... (mas deixa ele um pouco longe)
Concordo com a Andressa.
ResponderExcluirA escrita não expulsa o medo, mas acalma um coração aflito!
ResponderExcluirBeijos, flor!
Escrevo porque preciso - mas sem nenhuma precisão.
ResponderExcluirBeijos, querida.
Eu escrevo... fico louca e tenho medo! ;) hehe.
ResponderExcluirNão expulsa, mas dá uma encorajada!!
ResponderExcluirps.fico aqui a pensar o quanto você ja leu na vida...
Concordo com Carol.
ResponderExcluirxero na alma
Vanessa,
ResponderExcluirPenso que, como a escrita foi a forma pela qual o homem começou a cientificar sua vida, deixando, assim, a oralidade, ligada aos mitos, e às narrativas; este homem acreditou que poderia controlar toda a vida com o "Método científico", e nossos sentimentos são mitos, o amor é Afrodite, Invídia é a inveja, etc. Então, escrever sobre nossos sentimentos, é a catarse de se crer que estamos enterrando os velhos mitos, com a velha escrita. Velha crença grega!
Eu escrevo para não desaparecer de mim.
ResponderExcluirArrepiado com o texto. Desculpe, mas neste post foi impossível comentar algo mais complexo do que isso: fiquei arrepiado.
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