quinta-feira, 10 de março de 2011

Mas, se Luísa quisesse, talvez eu aceitasse correr o risco dessa opção


“Talvez o que eu tivesse procurado em Luísa fosse um pretexto. Talvez que quisesse que Luísa fosse uma necessidade tão imperiosa quanto a ação política. Mas ela era apenas uma saída individual e, desse modo, não poderia ser uma opção sem culpas.
Mas, se Luísa quisesse, talvez eu aceitasse correr o risco dessa opção, apesar do remorso que sofreria depois. Se Luísa quisesse. Mas ela não quis.”

(Maria Adelaide Amaral in: Luísa (Quase uma história de amor). Ed. Globo, p. 110)

13 comentários:

  1. pois então balela hein. Ele não queria. Fez ela desistir. Já li esse livro. :)

    beijos

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  2. Ah os quereres, eles tem vontade própria a gente quer uma coisa eles outras difpicil encontrar o consenso.
    Beijos

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  3. talvez seja a palavra acertada...

    beijo, minha querida!

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  4. Van, este livro é belíssimo. Ms confesso que fico decepcionada quando leio "Luisa" no título, e ao ler o posto, não é a tua.

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  5. *post, eu digo. Este corretor ortografico do telefone me mata.

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  6. Luísa não quis... triste mesmo.
    Mas fascinante!

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  7. de novo o advérbio a desnudar um trilho de dúvida que, afinal, já estava morta à nascença...

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  8. Ah, quando não encontramos eco...

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  9. As vezes não querer é o que salva as pessoas de se precipitarem em futuras desilusões.

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  10. Quando eu não quero correr esse risco, "ela" (alguma Luísa vida afora) quer. Quando eu quero, ela não quer...

    Opa! Não era para eu usar esse espaço como desabafo, rs.

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