quarta-feira, 9 de março de 2011

(a que conto, a que vivo)

"E no fundo minha história (a que conto, a que vivo) é como um texto que subitamente explodisse, e as frases se desconjuntassem, as letras, os pedacinhos das letras. Quando isso acontece para onde vai a alma do texto?
Uma resposta: porém. Sou um pierrô branco e febril, de coração aflito, só isso."

(Adriana Lisboa in: Um beijo de colombina. Ed. Rocco, p. 127-128)

7 comentários:

  1. Acabei de ler meu primeiro livro dela e me apaixonei! Vou ter que ler a obra toda. :)
    Beijos.

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  2. Coração aflito na quarta-feira de cinzas? O negócio é sério mesmo.

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  3. Contar já altera o que se vive ou a visão que se tem do vivido... é que com.tá, logo já não tá mais... ;)

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  4. As vezes a pessoas que escreve se perde nas linhas depois de ler o que escreveu. Não se sabe ao certo de quem é a história se do personagem ou do(a) autor(a).

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  5. E "só isso" já é muita coisa.

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