segunda-feira, 14 de março de 2011

dói tanto na alma como se me doesse no corpo

"E é muito belo o que diz ao separar-se: "Esta separação me dói tanto na alma como se me doesse no corpo. Durante a ausência não se poupam horas. Adiantamo-nos para o momento que constitui a nossa aspiração."

(Marcel Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 2 - À sombra das raparigas em flor.Tradução de Mario Quintana. Ed. Globo, p. 405)

8 comentários:

  1. Sempre dói. No corpo e na alma.

    [vai para a minha lista de livros!]

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  2. Olá Vanessa, poderias me ajudar em uma "boa ação"? Eu incentivei a minha sogra a se tornar uma blogueira, mas ela só tem a mim de seguidora, você poderia segui-la tbm? Ela é psicóloga, mas não fala (diretamente) sobre a psicologia, ela fala de experiências vividas por ela e a sua grande(grande mesmo)família.
    Ela narra de forma descontraída as dores e delícias de ser mãe de 4 homens lindos, e as situações que viveu.

    Se vc visitar e gostar, agradeço muito, só por ter me dado atenção.
    Obrigada.

    http://blogterapiadavera.blogspot.com/

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  3. E doii mesmo...
    Que o corpo sentee, e sente muito.

    =)
    XerO
    Flor

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  4. Excelente definição da separação e da ausência. Mais uma bela escolha de texto.

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  5. "dói-me a vida como uma posição incomoda", diria Pessoa,


    beijo

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  6. Durante a ausência não se poupam horas...
    Parece um grito na ópera.

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  7. Porque o corpo é no corpo que as dores de nossa alma falam.

    E, durante as ausências, o tempo cronológico se perde...

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