quinta-feira, 3 de junho de 2010

clandestino


"Respondeste que a verdade é que estás apaixonada por mim e que eu gosto de ir para a cama contigo e ponto final. E me perguntaste se me parecia bem magoar alguém por causa de uma verdade tão pindérica, ou se eu queria ser teu namorado. Não, não quero ser namorado de ninguém. A vida já não pode ser clandestina, que o seja ao menos o amor".

(Como de costume, conto de Fica comigo esta noite, Inês Pedrosa, p. 112)

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