terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Sobre o poliamor - Regina Navarro Lins e Paula Toller
Revista Lola: E por que você acredita na tendência do aumento das relações poliamorosas?
Regina Navarro Lins (psicanalista): Porque, na realidade, podemos amar várias pessoas ao mesmo tempo, com a mesma intensidade, do mesmo jeito ou diferente. Isso acontece o tempo todo. O amor romântico saindo de cena leva com ele a exigência de exclusividade, o que favorece o poliamor.
(Publicado na revista Lola, janeiro de 2011, ano 1, número 4, p. 146, Ed. Abril)
Paula Toller também cantou algo assim. Ouça aqui.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Mas será que não pegou ainda?
ResponderExcluirSinceramente....Espero que não. Essa tendencia é vazia.
ResponderExcluirAqui é muito lindo, me sinto em csa.
xero.
2011 DE POESIA.
O Poliamor , pode vir a ser uma realidade comum no futuro ,não descarto essa idéia .
ResponderExcluirNão sei como ficará a cabeça de cada um, em relação à esse " desprendimento ".
Ainda temos muito forte o sentimento de "posse".
Nosso altruísmo ainda não chegou a tanto.
Abraço Carinhoso
Lilian
ja pegou...sempre foi assim...o que policia a monogamia é uma questão de ética... :)
ResponderExcluirO dia em que isso virar verdade, eu não vou querer viver nesse planeta...
ResponderExcluirNão quero ver o amor sendo transformado também em coisa plástica como a beleza, a arte e até mesmo a simpatia.
Triste!
Não acredito no que remete o amor a conclusões meramente racionais.
ResponderExcluirCadinho RoCo
E AINDA TEM QUEM DUVIDE DISSO??/VIVA O AMOR!
ResponderExcluirAin que complicado isso... quem ama é egoísta como dividir o homem ou a mulher que ama com outra pessoa?!!
ResponderExcluirAi, Van, essa só depois da terapia! hahahahah
ResponderExcluirBeijos!
Gostei da ideia
ResponderExcluiramar e ser amada por varias pessoas ao msmo tempo.
bjs
Insana
Balela! O poliamor é a tendência dos medrosos de se entregar totalmente a uma pessoa na minha humilde opinião :)
ResponderExcluirbjs
O poliamor sempre existiu e sempre existirá. Estamos vivendo numa era de aceitações, cada vez mais buscamos (direta ou indiretamente) formas de sermos aceitos e de aceitar as outras pessoas.
ResponderExcluirSó que a humanidade é egoísta, todos somos de uma forma ou outra. Somos tão egoístas que a maioria de nós ao lermos esse post sobre relações poliamorosas, pensa em como nós sofreríamos em dividir o ser amado com outro(a)e não em como esse tipo de relação colocaria fim em muitos outros sofrimentos que surgem numa relação de monogamia, onde temos a falsa impressão de sermos "donos" de todo sentimento de outro.
Não havia pensado por esse prisma, mas espero que não. Podemos amar várias pessoas, mas duvido que ao mesmo tempo. Vou refletir sobre isso!
ResponderExcluirBjo e paz.
Chupa essa manga e descasca esse abacaxi!
ResponderExcluirfico pensando: isso realmente tá acontecendo??? aqui na pequena cidade que moro nunca vi.Aqueles mais "lúcidos" até falam sobre isso mas não fazem. E quem faz é por pua sacanagem.
Amor é uma coisa. Paixão é outra e Desejo inclusive.
ResponderExcluirComo diria Cazuza:
"As possiblidades de felicidades são egoistas, meu amor. Viver a liberdade, amar de verdade, só se for a dois. Só dois".
Ia comentar... mas passei os olhos pelos posts já escritos e faço minhas as palavras da Bia. O título do post sugere que o "poliamor" possa ser uma moda, uma tendência. Mas, na verdade, talvez seja algo que nos é natural e que nos tem sido vedado reconhecer nos últimos séculos. Talvez esta seja a época da redescoberta.
ResponderExcluirNão podia haver melhor imagem para ilustrar o post que essa do filme Vicky Cristina Barcelona. Viu-o há pouco tempo e foi daqueles que me fez pensar e pensar e pensar. Parece um filme leve e algo divertido, mas traz uma mensagem com sentido.
Amor, desejo e paixão são três sentimentos diferentes. Bom seria se sentissemos os três pela mesma pessoa, e ao mesmo tempo!
ResponderExcluirVanessa, Obrigada pela visita!
Bjs
Poliamor não é uma coisa digamos assim legal. Eu particularmente espero que essa moda não pegue.
ResponderExcluirPara além de toda a discussão que o tema do post levanta, não gosto muito dessa Regina Navarro Lins. Ela pode ter suas qualidades como psicoterapeuta ou pensadora, mas já li, pela internet afora, em algum lugar do qual já não me recordo mais, muitas falas dela que, independentemente do seu valor, nada têm de psicanalíticas.
ResponderExcluirQuanto ao tema em si, penso que, se às vezes é tão psiquicamente custoso manter UMA relação afetiva saudável/satisfatória, que dirá manter duas ou mais. Polipaixão, polidesejo, polisexo, politrepadacasual é uma coisa... poliamor, a meu ver, é bem outra.
Essa Regina nada me agrada. Tudo o que eu disser será tendencioso. Assim, fico a pensar, por ora.
ResponderExcluirA propósito, adoro esse filme.
ResponderExcluirPoliamor, como o entendo, é a capacidade de amar multiplamente, simultaneamente, pessoas e coisas, abarcando espécies do mesmo gênero. Quanto à morte do amor romântico, não compareci ao funeral e desacredito que isso tenha ocorrido, pois é como sinto em mim e não gostaria de aderir a qualquer modismo vão.
ResponderExcluirEu não conseguiria...
ResponderExcluircomigo tem que ser um amor de cada vez. rsrs ;*
ResponderExcluirRegina Navarro Lins sempre na vangarda. Há de se pensar.
ResponderExcluirUma forma análoga de poliamor é o amor aos filhos... Amam-se dois, três filhos com a mesma intensidade e cada um com as suas nuanças. O que importa é que ao amar um deles não há exclusão do amor do outro. Somos feitos para amar... e o coração, às vezes, quer ser apenas de uma pessoa, outras vezes, não. Não é apenas o sexo, é o sentimento que se envolve... apaixona-se, ama-se alguém ou várias pessoas que fazem o complemento de si mesmo...
ResponderExcluirNão sou poliamorista, mas entendo como tudo poderia se processar. Se não começarmos a entender que as regras monogâmicas são ditados sociais e não emotivos, começaremos a nutrir frustrações amorosas. Não controlamos sentimentos, não há como acordar e dizer: "Amarei só uma pessoa para sempre..."
Todos os dias acordamos diferentes do que fomos no dia anterior. Ontem seu amor era único e eterno, hoje, ocorreu um re-encontro entre você e um(a) ex-amor... pode ser que você, nesse momento, queira se tornar um poliamorista... Não por opção racional, mas por amar demais...