sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
mas e eu com isso?
“Minha vida tem sido mais ou menos legal. (...) Ela já telefonou para voltar, mas jamais estarei em casa. Ela é distinta; mas e eu com isso? Não posso abrigar todas as pessoas distintas no meu pobre seio...”
(Carta de Clarice Lispector para Elisa Lispector – Nápoles, 13/12/44. Extraído de: Minhas queridas – Clarice Lispector, org. Teresa Montero, Ed. Rocco, p. 59)
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Ai que meigo Vanessa! A Clarice é sempre uma excelente leitura.
ResponderExcluirPs.: Sinto muito pelo episódio do orkut, que situação chata!
Então Clarice não se considerava distinta...
ResponderExcluirBom, pensando bem, para revirar todos os cantos, recantos e meandros da alma humana como ela fazia, há que se ter mesmo uma boa dose de indistinção - embora fosse uma indistinção extremamente elegante, diga-se de passagem.
- ai, esta mania de que todas as pessoas procuram um seio sob o qual se abrigar.
ResponderExcluir- e não procuram? acho que vou telefonar...
[li machado de assis há muitos anos, na altura em que estudei eça de queirós, no ensino secundário, primeiro, e na universidade, depois. são autores intemporais, porque conhecem o homem e os seus comportamentos acima de qualquer contexto social ou histórico. essa é a receita da eternidade, verdade?]
um abraço!
olá queridinhaa
ResponderExcluirretribuindo seu comentário...realmente, compartilhar já diz: dividir, ou seja, diminuir, ainda que em partes, não é?! essa dor danada que se tem só de existir...
brigada flor, apareça sempre
venho sempre aqui ler e me deliciar com cada post!
um grande beijo;*
nem sempre cabe mais um, nem mais nem ameno
ResponderExcluirbeijo
Clarice escreveu isso? Deve ser o telemarketing...
ResponderExcluirGostei disso!
ResponderExcluir"
“Minha vida tem sido mais ou menos legal. (...) Ela já telefonou para voltar, mas jamais estarei em casa."
Oi, gostei do teu bloge estou te seguindo. Queres passar no meu cantinho e me seguir? Abração.
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