sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Mas de que amor se tratava, exatamente?
“O amor nos torna maus, é coisa certa. Mas de que amor se tratava, exatamente? De amor-paixão? Não creio. Pois o amor-paixão é satiríaco, não é mesmo? Ou será que confundo com outra variedade? Há tantas, não é? Cada qual mais bonita, não é? O amor platônico, por exemplo, eis de uma outra de que me lembro neste instante. É desinteressado. Será que eu a amava de um amor platônico? É difícil acreditar nisso”.
(Primeiro Amor, Samuel Beckett, p. 40-42, Ed. Nova Fronteira)
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Às vezes penso que o amor platônico é mais verdadeiro do que o amor "real". Mas aí começo a rir da minha cara, me chamo de idiota e vou pensar em outra coisa.
ResponderExcluirIndagações..
ResponderExcluir"... Consideramos justa toda forma de amor."
Beijoca
"o amor nos torna maus"
ResponderExcluire nós, o que fazemos dele?... damos-lhe tão má reputação, por vezes...
beijos!
http://www.youtube.com/watch?v=x4CzqrPZtXk
ResponderExcluirPenso que o amor nos torna egoísta, talvez!
ResponderExcluir´Quando amamos nada mais tem importância, tudo se resume á aquela pessoa, aquele sentimento, naquela presença.bjs
De certo que o amor, ou o sofrer por um nos torna a pior versão de nós mesmos. Abobalhados, fragilizados, cegos,...
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