sábado, 9 de abril de 2011

O futuro da psicanálise

The virgin suicides
"A ideia é que a subjetividade se acabe e seremos todos felizes com os livros de autoajuda. A psicanálise tem muito futuro porque o sujeito sempre será infeliz."


(Maria Anita Carneiro, psicanalista - aula de Estruturas Clínicas do mestrado - 08/04/11)

15 comentários:

  1. Acho que morreria se só existissem livros de autoajuda!
    rsrsrsr
    Um bj querida amiga

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  2. Ai que triste saber que sempre buscamos algo que não pode existir completamente: tal como a felicidade.

    Bjs

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  3. Tenho muito medo disso.
    Muito.
    Beijos!

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  4. Vanessa, minha preocupação é esta ideia de que a psicoterapia cognitiva resolve tudo. bjs

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  5. Vanessa, eu estava com saudades de vim aqui...
    Como sempre seu blog continua lindo... bjos

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  6. Infelizmente para nós e felizmente para a psicanálise... concordo com isso!

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  7. Não suporto livro de auto ajuda, fact.
    Mas conheço gente dependente de psicanálise, e se a pessoa vive bem assim, sim.
    Concordo que sempre faltará algo, o ser humano nunca estará plenamente bem.

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  8. Mal-dita psicose cognitiva... Eu deveria ter nascido com vocação para psiquiatria, e não para ser a vítima da mesma...

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  9. Hoje a tristeza continua medicalizada e os corpos docializados mas a sociedade é mais hedonista e os mecanismos para manutenção da felicidade plástica estão cada vez mais poderosos e variados, tendo visto o aumento das compulsões.

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  10. Adoro saber que a tristeza é inerente ao homem.

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  11. 'Se a Psicanálise serve para tornar o mundo menos chato, já faz um imenso favor à humanidade'

    [Jorge Forbes]

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  12. eu ia dizer que enquanto existir a "falta" existira a psicanalise. No entanto aqueles que não são faltantes também sofrem...
    enfim...

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  13. Vanessa,
    Quando eu descobri a origem da palavra "Subjetividade", minha vida mudou; E me espantei ao saber que Descartes foi o primeiro a descobrir, a teorizar o conhecimento como fonte de um sujeito, que conhecia algo: o objeto. A subjetividade, no senso-comum, ganhou um sentido de "opinião"; Mas Descartes a teorizou como a única possível fonte de verdade, a subjetividade, porque apenas ela nos faz duvidar da existência dos objetos, do mundo objetivo, para, depois, chegar à verdade. Sem a subjetividade, não há dúvidas, não há problemas, não há paradoxo, não há infelicidade, nem existência!

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  14. O que nos move são as perguntas e os anseios. Respostas e realizações nos param e nos levam à contemplação monótona do que já está pronto.

    Ainda bem que as infelicidades se revezam com as felicidades.
    E a vida fica se movendo...

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