“Tinha amado desmesuradamente a vida, e fora sua esperança incansável, incurável, que fizera dela o que se tornara, uma desesperada da própria esperança. Essa esperança a tinha desgastado, destruído, esvaziado a tal ponto que seu sono, que a repousava dela, e até mesmo a morte, pareciam que já não podiam ultrapassá-la.”
(Marguerite Duras in: Barragem contra o pacífico. Ed. ARX, p. 137)
Nossa... que profundo: "essa esperança a tinha desgastado..." pior que isso acontece com tanta frequência...
ResponderExcluir''(..) uma desesperada da própria esperança.'' Lindíssima frase.
ResponderExcluirTem gente assim...Que não enxerga a realidade, que vive de sonho, sempre esperançando. Isso é bom? Não sei...
ResponderExcluirE são por vezes assim as esperanças... traiçoeiras...
ResponderExcluirBoa Páscoa pra vc!
Sem palavras. Muito forte e lindo
ResponderExcluirUm grande bj querida amiga
Esperança quando se desgasta é uma coisa medonha...
ResponderExcluirMas entre a vida e a morte está o Amor
vidAMORte...
e isso é o mais importante, nem a partida, nem a chegada, mas o caminho
Muito prazer, e foi muito meu, pois encontrar um doce saber como voce é tudo que esta Esfera Blogueira precisa, encontrei voce numa amiga em comum, e tenha um lindo domingo, beijos !!!
ResponderExcluirA esperança é a última que morre. Se morreu é porque acabou. Bjs Cynthia.
ResponderExcluirMe sinto assim agora.
ResponderExcluirEnfim, saudades do mundo dos blogs. Bom *te rever*