"(...) mas é a sua alma de navegadora, que está trazendo estas ondas de felicidade quotidiana para dentro do deserto da minha vida. Não se arrependa de ficar, Clara querida. Precisa mesmo de se despedir desse Sebastião? Para quê carregar essa nossa curta existência com despedidas? Ninguém sabe despedir-se de nada - não inventámos a eternidade para evitarmos as despedidas?"
(Inês Pedrosa in: A eternidade e o desejo. Ed. Alfaguara, p. 166)
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nunca sei como agir frente as despedidas.
ResponderExcluirVerdade verdadeira. A propósito, amo esse filme aí da tua foto.
ResponderExcluirNinguém sabe despedir-se de nada... é verdade.
ResponderExcluirInês, Liz Taylor e Clara é demais pra mim.
ResponderExcluirEsse foi meu primeiro livro da Inês e o que pedi pra ela autografar.
:)
Um beijo!
Muito Bom!
ResponderExcluirNinguém sabe despedir-se de nada que ainda tenha ficado.
ResponderExcluirNinguém sabe despedir-se de nada.
ResponderExcluirRealmente, eu nunca soube.
ResponderExcluir"não inventámos a eternidade para evitarmos as despedidas?"
ResponderExcluirpensei que essa fosse a tarefa da poesia :)
a eternidade é mesmo invenção humana.
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