quinta-feira, 7 de abril de 2011

como se a dor fosse catalogada

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"Ah, com que persistência se é o mesmo indivíduo, de que maneira idêntica o sofrimento se impõe, como se a dor fosse catalogada, e por desgraça nos tombasse em cima sempre do mesmo modo. E era tão absolutamente igual ao que sempre fora, que levantei a cabeça, surpreso de que tivesse me compreendido."

(Lúcio Cardoso in: Crônica da casa assassinada. Ed. Record, p.359-360)

8 comentários:

  1. Saudades de vc minha amiga... não só de suas visitas ao REMBRANDT mas de principalmente de nossas conversas...me desculpe pela minha ausência, você melhor do que ninguém deve entender como as coisas andam por aqui... aos poucos estou voltando

    abraço

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  2. Também ando encantada nesse mundo da Inês, mas estou viajando por outros lugares...Lá pelo país do "Fazes-me falta."

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  3. Identificar-se com a dor, com o sintoma, é primeira parte para chegar a causa, a origem do sofrimento que é o proprio existir, o própiro ser, a própria pessoa que sofre e que dói.

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  4. E ela novamente - Penélope.
    Bem, enquanto seres humanos temos uma mania que nos acompanha a muito: catalogar; classificar; denominar; rotular TUDO. Inclusive a dor.
    E esta, para cada um se apresenta e é reconhecida de uma forma, afinal somos indivíduos semelhantes, mas não iguais.
    Identificar-se com a dor do outro, nem sempre quer dizer sentí-la, mas sim respeitá-la.
    Quanto a nossa, saber de onde vem, permitir-se sentí-la - isso demonstra nossa humanidade -, e deixá-la ir é a questão.
    Bjin,
    K.

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  5. identificar, rotular: até a dor não escapa


    beijo

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  6. Talvez sejamos os mesmos não em círculo, mas em espiral. Beijos!

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  7. como se a dor fosse catalogada. que maravilhoso isso!

    beijos

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  8. das delícias de surpresa que a vida nos faz.

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