domingo, 24 de abril de 2011

e que demandava a eternidade


Jane Eyre
“Parei na porta, achei que alguma coisa devia ser dita à guisa de despedida ou relacionada ao que estava diante de nós, na escola, em nosso cotidiano, mas não o fiz, porque quis evitar dizer algo de definitivo ou algo que Stella pudesse interpretar como sendo definitivo. Eu não queria que algo que começava assim tão de repente e que demandava a eternidade terminasse.”

(Siegfried Lenz in: Minuto de silêncio. Tradução de Kristina Michahelles. Ed. Rocco, p. 42)

5 comentários:

  1. Algumas vezes calar é a melhor forma de dizer as coisas que estão escondidas no fundo do seu coração.

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  2. A eternidade existe pro mundo, não pros humanos.

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  3. Bah... isso me lembrou: "cala, ouve o silêncio... ouve o silêncio que nos fala tristemente desse amor que não podemos ter." Ah, Vinícius!
    Lindo, Vanessa!

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