sábado, 11 de dezembro de 2010

Dos excessos - II (Clarice Lispector)



“(...) mas sou feita de tão pouca coisa e meu equilíbrio é tão frágil que eu preciso de um excesso de segurança para me sentir mais ou menos segura."

(Carta de Clarice Lispector para Tânia Lispector – Belém, 08/07/44. Extraído de: Minhas queridas – Clarice Lispector, org. Teresa Montero, Ed. Rocco, p. 35)

11 comentários:

  1. Necessito constantemente de um excesso de segurança... preciso me sentir segura!!!


    Lindo!!

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  2. Seres desejantes e faltantes que somos, haja segurança, confirmação de afetos, às vezes, com efeitos especiais, para que nos sintamos, provisoriamente, mais acolhidos. Ah! o desamparo fundamental que não nos abandona...

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  3. Segurança é o que todos precisamos para que consigamos seguir em frente; seguros demais também não é bom...achar-nos-emos perfeitos...melhores que os outros...que não precisamos de ninguém. Como em tudo na vida, segurança na medida certa, com o justo equilíbrio. Um beijinho e um bom fim de semana
    Emília

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  4. o excesso enquanto compensação,

    beijo

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  5. Excesso de segurança me preocupa... cheira a aprisionamento.

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  6. os excessos são necessários.
    Sigo-te
    :)

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  7. Em sintonia com o post anterior - ainda sobre os excessos.

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  8. Excessos de fragilidade equilibram-se com excessos de segurança.
    Um bj querida amiga.

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  9. E ainda dizem que nada em excesso é bom...

    Abraço, flor!

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  10. Os paradoxos de Clarice! Apaixonantes.

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