quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Chumbo nas veias


"Durante algum tempo, acalentou a ideia de uma casa, marido e filhos, como se essas coisas fossem raras, como se representassem algum novo refinamento da experiência humana. Então as obteve, e a sensação de chumbo começou a aumentar em suas veias, um pouco mais a cada dia."

(Arlington Park, Rachel Eusk, Ed. Companhia das Letras, p. 47)

8 comentários:

  1. Até senti gosto de ferro na boca agora.

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  2. Nem todas as rosas são suaves....Fazer uq, né.

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  3. É sempre aquela ilusão de acreditar que a felicidade está distante, num futuro indefinido e incerto, naquilo que não se tem, na pessoa que ainda não se conhece, no estilo de vida que ainda não se vive, no filho que ainda não se tem e etc, etc, etc, ad infinitum... em qualquer lugar, menos no que se tem, no que se é e no que se vive aqui-e-agora.

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  4. Mas isso tudo é tão leve, também.

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  5. A preguiça me impede de procurar a página, mas é também nesse livro que encontramos o fragmento "minha vida está cheia de sedimentos de dias desperdiçados". Algo assim.

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  6. Andressa, o que é tão leve? Leste direito o trecho? rs

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  7. A ideia de uma casa, marido e filhos, Ana Cecília. Li sim.

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  8. "A felicidade é uma mentira, e a mentira é salvação"

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