quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Chumbo nas veias
"Durante algum tempo, acalentou a ideia de uma casa, marido e filhos, como se essas coisas fossem raras, como se representassem algum novo refinamento da experiência humana. Então as obteve, e a sensação de chumbo começou a aumentar em suas veias, um pouco mais a cada dia."
(Arlington Park, Rachel Eusk, Ed. Companhia das Letras, p. 47)
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Até senti gosto de ferro na boca agora.
ResponderExcluirNem todas as rosas são suaves....Fazer uq, né.
ResponderExcluirÉ sempre aquela ilusão de acreditar que a felicidade está distante, num futuro indefinido e incerto, naquilo que não se tem, na pessoa que ainda não se conhece, no estilo de vida que ainda não se vive, no filho que ainda não se tem e etc, etc, etc, ad infinitum... em qualquer lugar, menos no que se tem, no que se é e no que se vive aqui-e-agora.
ResponderExcluirMas isso tudo é tão leve, também.
ResponderExcluirA preguiça me impede de procurar a página, mas é também nesse livro que encontramos o fragmento "minha vida está cheia de sedimentos de dias desperdiçados". Algo assim.
ResponderExcluirAndressa, o que é tão leve? Leste direito o trecho? rs
ResponderExcluirA ideia de uma casa, marido e filhos, Ana Cecília. Li sim.
ResponderExcluir"A felicidade é uma mentira, e a mentira é salvação"
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