sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Talvez seja outra coisa
“Ainda hoje não sei se havia amor nessa loucura, mas procuro me dizer que não, isso não é amor, procuro acreditar que o amor é outra coisa, que ele não devasta o corpo dessa maneira, não arranca a pele nem nos deixa tão vulneráveis, a carne à mostra. Procuro acreditar nisso, mas tenho medo de estar enganada. Na verdade, morro de medo, medo de que o amor seja de fato essa dor a nos invadir, a nos devorar o corpo, a alma”.
(A chave da casa, Tatiana Salem Levy, Ed. Record, P. 163)
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Teclando por ai, descobri teu blog e gostei. Voltarei mais vezes, com prazer.
ResponderExcluirBjs
Runa
Lindo esse trecho!
ResponderExcluirdoce ilusão...a marca fica e dilacera e põe em frangalhos seu coração.aquele mesmo coração que vc pensava adormecido, mas que ao menor indício daquela pesoa, dele, e só dele, dói, incha, te sai pela boca, pelos poros pelos olhos.
ResponderExcluirpenso que não tem cura.
Adorei o blog! Te sigo contente...
ResponderExcluirSimilar as idéias do Caio F. Bem intenso. Adorei.
ResponderExcluirÓtimo começo de fds o//
É, acho que ela está enganada sim.
ResponderExcluiro ámor é sempre aquela outra coisa ou outro,
ResponderExcluirbeijo
Ah, o amor... rs
ResponderExcluirBelo blog ^^
Olha, às vezes, meu medo caminho pelo outro vértice da questão: e se me convencer de que era amor?
ResponderExcluir"amor foge a dicionários e a significados vários" Drummond
ResponderExcluirJá estive aí... e acho que ainda estou =/
ResponderExcluirAcho que o amor acalma não só representa a dor que nos invade, que nos devora o corpo e a alma.
ResponderExcluirO amor é a lou cura.
ResponderExcluirporque devora. e rasga a carne...
ResponderExcluir...
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