"Não sei se é o sol, a felicidade, o guinchar das gaivotas, o sal que aos bocados se arraiga à minha pele, mas eu queria me desintegrar, diluir no barco, nas águas, na paisagem. Queria não ter forma, não ter história, nem memória. Será que o passado do mar o torna, hoje, outro mar?
Ou seremos nós os únicos seres aprisionados pelo que foi?"
(Tatiana Salem Levy in: Dois rios. Ed. Record, p. 110)
Olá srta Vanessa
ResponderExcluirUau! .."Magnífico" !
Venho agradecê-la por vossa honrosa
presença por meu "Silêncio" . Volte Sempre!
BOAS FESTAS
e um FELIZ ANO NOVO!
Pois é, talvez sejamos...
ResponderExcluirQue o recomeço vire mar. E que a água desse mar me banhe, levando todas as impurezas que hoje chamo de passado. Bom pedido de natal tia.
ResponderExcluirSerá? Acho que sim!
ResponderExcluirToda a Biologia é feita de memória celular; O que nos torna mais dramáticos, infelizes, é a capacidade de dar sentido, de criar símbolos mortais, de sofrimento; a memória dos animais ainda é mais feliz; Pois ainda é um anel ácido inócuo de palavras.
ResponderExcluiresse entrou na lista de leitura do próximo ano (:
ResponderExcluirFeliz Natal e bom ano novo..bjs.
ResponderExcluirEssa passagem é taoísmo puro. Na contemplação da natureza, o contemplador se dissolve na paisagem, como flocos de neve, para ressurgir em um outro quadro.
ResponderExcluirO que prende a nós, ocidentais, desse fluir-evanescer-voltar são os recalques de nossas memórias. A psicanálise veio para nos ajudar nesse caminho.
Não sei se somos os únicos aprisionados, mas talvez os que têm consciência disso.
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