"E junto da esfinge leram minha sorte na areia do deserto... e não disseram nada. O maometano disse que eu tinha "white heart", coração puro... O que eu tenho na verdade é um coração pequeno onde já não cabem coisas, tão cheio de amor guardado ele é."
(Carta de Clarice Lispector para as duas irmãs. Berna, 14-04-1946 do livro: Correspondências Clarice Lispector, organizado por Teresa Montero, Ed. Rocco, p. 103)
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Ah Clarice... ela está em todos os blogs das pessoas que sabem viver com intensidade, e eu adoro me deparar com o que ela escreveu, adoro saber que mais pessoas sentem como eu sinto, que se permitem ser como são, que amam além dos limites "razoáveis", Vanessa amei vc hoje, um coração puro não se pode deixar de ser valorizado!
ResponderExcluirBeijos no seu coração!
Os corações dizem-se grandes e capazes de guardar muitas coisas e muitos amores, mas às vezes uma boa faxina faz falta...
ResponderExcluirUm grande bj querida amiga
Pouco espaço, talvez esse seja o problema. Prefiro acreditar que sim pois não sei se quero abrir mão dos meus excessos.
ResponderExcluirBjo bjo
Seria bom conseguir me livrar de um pouco de amor guardado, só assim para ter mais espaço para as outras coisas.
ResponderExcluirAbraço meu.
Clarice perto de uma esfinge... imagem significativa essa.
ResponderExcluirnossa, muito lindo esse trecho da maravilhosa Clarice. Fico imaginando ela, um maometano lendo sua sorte e uma esfinge. ;*
ResponderExcluirWell a white kind heart may be nice, but may not always be most helpful, so in most cases, at least dealing with adults, I prefer the heart of truth.
ResponderExcluirIf a heart can be truthful and kind...that is a bonus.:)
Russ:)
Blessings to you Vanessa.;)
antes cheio de tudo do que de coisa nenhuma :)
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