“Chorar, é preciso que isto também aconteça.
Se chorar é inútil, mesmo assim creio que é preciso chorar. Pois o desespero é tangível. Perdura. A lembrança do desespero, isto perdura. Às vezes mata.
Escrever.
Não posso.
Ninguém pode.
É preciso dizer: não se pode.
E se escreve.
É o desconhecido que trazemos conosco: escrever, é isto o que se alcança. Isto ou nada.
Pode-se falar de uma doença da escrita.”
(Marguerite Duras in: Escrever. Ed. Rocco, p. 47)
Muito embora raro, e nunca tenha acontecido comigo, as pessoas também choram de alegria. Deve ser bacana.
ResponderExcluirMas não diria que chorar é preciso, diriar que chorar é bom, talvez por eu ser um chorão incorrigível eu tente dizer que é bom pra justificar pra mim mesmo minha fraqueza de temperamento.
Já eu, diria que chorar é sim, preciso, considerando que não acho bom. Em alguns momentos a alma transborda, seja por meio de lágrimas, seja por palavras. O choro é mais previsível, mas a escrita, nunca se sabe onde chega.
ResponderExcluirBom dia!
...seguindo o comentário da Fernanda:
ResponderExcluirChorar lava a alma ( as vezes isto é ótimo).
A um Deus que quer uns,doentes.Outros escrevendo.(Adélia Prado)
ResponderExcluirBeijo.
Sim, chorar é preciso. O triste é quando fica tudo preso dentro e lágrima alguma sai. E isto, Vanessa, ocorre tanto comigo. Adorei o texto de hoje, enorme beijo.
ResponderExcluirFaz parte da vida,não tem jeito.Até porque ,às vezes é choro de alegria.
ResponderExcluirBeijo Vanessa.
O choro é como uma precisão, que guardamos na menina dos olhos. Quando doer , quando alegrar a gente acarinha com o mar, esse que caí das meninas dos olhos.
ResponderExcluirEscrever para mim é... Como reverenciar uma flor.
E tudo no seu merecimento, agente aprende.
Moça,
amei teu texto, tanto que empolguei, desculpa.
Mas esse cantinho aqui é lindo d+!
Parabéns linda.
Beijinho
Fernanda
Vanessa,
ResponderExcluirEscrever pode ser um acto de libertação!
Beijos,
AL
Escrever para não ficar louco...
ResponderExcluirbj
doença que cura.
ResponderExcluirMD, mágica tecendo véus desconcertantes. «o amargor condena-a à taça de vinho que lhe excita as letras. escreve, senão morre e um balão cheio de água rebenta como lágrima.» MD era uma ''voyeur'' com sexo e sem... e com cem palavras escrevia uma multidão de sentires.
ResponderExcluirConcordo com Alícia e digo mais: cura e liberta.
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