Le temps retrouvé |
- Quer dizer que eu morri?
- Não. Penso apenas em todas as coisas que me torturavam e que hoje não me interessam.
- Por exemplo?
- A noite em que a vi no Champs-Elysées com um jovem. (...) Se soubesse como me senti infeliz! Eu me dizia: "Acabou! Nunca mais eu a verei."
- Acho que me lembro.
- Não tente lembrar-se. Não vale mais a pena. Isso que é terrível. É que a tristeza que pode até matar não deixa nenhum vestígio."
(Do filme: Le temps retrouvé)
Crime perfeito, sem vestígios
ResponderExcluirBeijos Vanessa!
surpreendente.!! nunca tinha suspeitado dessa perspectiva. tantas questões acordaram em mim, que preciso pensar. na verdade, escavar!
ResponderExcluirsei que as palavras por vezes, são tontas, mas neste caso, por outras questões que não a tristeza, é certo que quando o sentimento que era implosão desaparece, fica essa distancia e que não é abismo, e sim, nada. NADA. é arrepiante como a natureza escreve a sua carne, ou é a carne do homem que não sabe das estações?!!
um abraço
tudo depende do momento. O que importa hoje já não significa nada amanhã ;*
ResponderExcluirRealmente, tudo passa... Até a dor e a alegria que imaginávamos nunca ter fim.
ResponderExcluirBjão, Vanessa!
:)
"Isso que é terrível. É que a tristeza que pode até matar não deixa nenhum vestígio."
ResponderExcluirPor mais estranho e incrivel que pareça essa é a mais pura verdade!
E sempre achamos que a tristeza profunda tem mesmo essa força. Nada como o tempo. Beijos!
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