"Quando tinha vinte anos (antes de tudo), Tomás ficou obcecado em desenhá-la a vizinha que gostava de ensaiar passos de balé diante do espelho da penteadeira, secundada pelos cabelos escuros e grossos, compridos, que eram como um espírito. Desenhá-la, capturá-la, retê-la. Amá-la. Mobilizou os melhores papéis, os melhores lápis e tocos de carvão e giz pastel e começo a se aventurar naquela empresa: conhecer Maria Inês. Que estava fadada a nunca chegar ao fim."
(Adriana Lisboa in: Sinfonia em branco. Ed. Rocco, p. 101)
segunda-feira, 30 de maio de 2011
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Um maravilhoso presente para a bailarina. São os amores secretos com as musas! :)
ResponderExcluirsempre uma inspiração escondida..
ResponderExcluirbeijo e boa semana..
Vanessa,
ResponderExcluirQue boa surpresa!... :)
Beijos!
AL
Ele a ama desenhando ela no papel. Eu o amo (o meu amado, que ainda não pode ser desenhado)escrevendo ele num poema.
ResponderExcluirAhh que lindo... acho que nunca se consegue mesmo pintar o que é interior ....
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