quarta-feira, 18 de agosto de 2010

seu território, ainda que em ilusão


"Ela foi o único remanso de paz jamais visitado por ele, seu porto seguro, seu território (ainda que em ilusão, pois se havia algo que não podia pedir em Joaquina era a posse; todo o resto ela lho daria, com um sorriso que a licença poética que ele mais uma vez reivindicava classificaria como angelical). Deixou-a porque houve que deixá-la, mas a ferida não sarou nunca".

(Os fios da memória, Adriana Lisboa, p. 31, Ed. Rocco)

3 comentários:

  1. Quando se entende que ninguém é de ninguém fica mais fácil, caso contrário, passa pela posse, o que pode levar a disputa do que é de um do que é de outro, ou de ambos.

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  2. Toda posse é ilusória. Não pertencemos a ninguém. Quiçá a nós mesmos...

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