
"Ela foi o único remanso de paz jamais visitado por ele, seu porto seguro, seu território (ainda que em ilusão, pois se havia algo que não podia pedir em Joaquina era a posse; todo o resto ela lho daria, com um sorriso que a licença poética que ele mais uma vez reivindicava classificaria como angelical). Deixou-a porque houve que deixá-la, mas a ferida não sarou nunca".
(Os fios da memória, Adriana Lisboa, p. 31, Ed. Rocco)
Quando se entende que ninguém é de ninguém fica mais fácil, caso contrário, passa pela posse, o que pode levar a disputa do que é de um do que é de outro, ou de ambos.
ResponderExcluirToda posse é ilusória. Não pertencemos a ninguém. Quiçá a nós mesmos...
ResponderExcluirNossa, que foto linda!
ResponderExcluir