terça-feira, 31 de agosto de 2010

perseguindo palavras e sempre se frustrando com o limitado poder delas


"Por amor, queria Maria Inês quase com desespero, estivesse longe dela ou dentro do arco dos seus braços, porque nem sua presença corpórea e integral apaziguava a gigantesca idéia dela. Por amor, precisava estar sempre febrilmente perseguindo palavras e sempre se frustrando com o limitado poder delas".

(Sinfonia em Branco, Adriana Lisboa, p. 109)

4 comentários:

  1. Amor não deve ser assim... parece meio paranóico!!

    Bjus querida!!

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  2. Parabéns pelo blog , adorei !!!

    Sigo-te ....
    Bjos.

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  3. oh, se é verdade...
    as palavras são filtros imperfeitos, mas, ainda assim, capazes de nos derrubarem. irónico, não?
    um abraço!

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  4. Não dá pra conter o vento da tarde num saco plástico. Mas as crianças continuam tentando.

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