domingo, 1 de agosto de 2010
Como os besouros
"(...) embora eu insista, como um desses besouros que voam às cegas e chocam-se com violência contra a parede apenas para cair e recomeçar, em um esquema obtuso (...) de tentativa e erro em que os erros pouco ou nada parecem sofisticar as subsequentes tentativas".
(Os fios da memória, Adriana Lisboa, p. 17, Ed. Rocco)
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"(...) embora eu insista, como um desses besouros que voam às cegas e chocam-se com violência contra a parede apenas para cair e recomeçar, em um esquema obtuso (...) de tentativa e erro em que os erros pouco ou nada parecem sofisticar as subsequentes tentativas, uma hora ele consegue entrar por uma fresta na janela...".
ResponderExcluirMaravilhoso texto poético que me lembra que é necessário elaborar para não repetir.
ResponderExcluirBjus
"embora eu insista"... arriscaria prescindir da conjunção subordinativa concessiva e centrar-me na causal "porque"...
ResponderExcluirum abraço!
besouros... gosto deles.
ResponderExcluirmuito bonito, e esse besouro é muito diferente, gostei!
ResponderExcluirbjs