"(...) segundo a ordem em que se desenrolava aquele conjunto maravilhoso, porque ali se vizinhavam os aspectos mais diferentes, e nele estava aproximada toda gama de cores, mas que era confuso como uma música de que eu não pudesse isolar e reconhecer as frases no momento da sua passagem, distinguidas mas esquecidas imediatamente depois)."
(Marcel Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 2 - À sombra das
raparigas em flor.Tradução de Mario Quintana. Ed. Globo, p. 438)
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
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Proust traduzido por Mário Quintana ou Manuel Bandeira é tudo de bom.
ResponderExcluirnunca termino de ler Proust... leitura pra uma vida.
ResponderExcluirMais impressionismo que isso, impossível. Proust é parte fundamental dos grandes momentos em que a literatura quis ser pintura.
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