"Sem dúvida,
o amor não é eterno porque as lembranças não permanecem sempre verdadeiras, e porque a vida se faz à custa de perpétua renovação das células. Mas, essa renovação através das lembranças é, de qualquer modo, retardado pela atenção, que detém e fixa um momento destinado a mudar."
(Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 5 - A Fugitiva. Tradução de Carlos Drummond de Andrade. Ed. Globo, p.139)
Quem fixa o momento destinado é o querer.
ResponderExcluirPuts! O que eu vou dizer?
ResponderExcluirProust é de uma sabedoria silenciante, mas vale a pena dizer que me apego bastante ao tal retardo citado por ele.
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