domingo, 23 de maio de 2010

Palavras, apenas, palavras, pequenas


"E mesmo assim ele poderia cortejar-me com palavras, pensa ela, as palavras me aqueceriam... Mas ele não conhece palavra alguma. Palavras são o único idioma que ele não consegue falar".

(Erica Jong, Salve sua vida, p. 117)

12 comentários:

  1. Que lindo!
    Quero ler esse livro *-*
    Beijos =*

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  2. Nossa....
    sem comentários....
    sei como ela se sente

    bjos querida
    boa semana

    p.s É... o mundo é cheio de esquinas, isso não formidável?

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  3. que triste :(

    ...maaas esse mundo é pequeno mesmoo! ontem fui num seminário com uma ex-professora sua ELAINE TAVARES... :D
    beijoss e alegria!

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  4. É um momento perfurante aquele em que esperamos, sedentas, as palavras que podem saciar nossa sede, mas, ao outro, elas não estão disponíveis... Um beijo, ótimo domingo! Deia

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  5. Vanessa Obrigado pela visita.

    Criatividade e imaginação de José Ramon e fotos para o seu feedback.

    Você tem um blogs interessantes.
    Cumprimentos

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  6. Mas as vezes um olhar basta...

    BELOS FRAGMENTOS!

    Abraço

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  7. Sendo só o silêncio capaz de decifrar!
    Beijos

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  8. Muita gente não conhece esse idioma.
    Lamentável.
    É isso.
    Registro aqui minha pequena epifania.
    Aquele abraço.

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  9. Na verdade aquele trecho se refere a filha de Victor Hugo, o trecho um pouco mais exlicado aqui:

    "Adèle Hugo, filha de Victor Hugo, que apaixonou-se por um homem que não a queria e ela o seguiu aos Estados Unidos, ao Caribe, escrevendo cartas jamais respondidas, rastejando por amor. Enlouqueceu mendigando a atenção dele até que certo dia, em Barbados, esbarraram na rua. Ele a olhou e ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Quer dizer, ele havia deixado de ser ele e transformara-se em símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela. Adèle morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - dizia Ana C.) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar."

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  10. Vanessa. Cortejar de palavras? Muitas de nós gritamos, mas um olhar bem falado, nossa... treme a base. Então, que entre em cena cortejar de palavras e olhar penetrante, que aguçam os sentidos e nos remete as nuvens. Um viver em plenitude!

    Abraços,

    Priscila Cáliga

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  11. e a quantidade deles q existem e que sao assim

    Beijo

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  12. Às vezes a 'linguagem é uma fonte de mal-entendidos', ás vezes.

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