"E mesmo assim ele poderia cortejar-me com palavras, pensa ela, as palavras me aqueceriam... Mas ele não conhece palavra alguma. Palavras são o único idioma que ele não consegue falar".
É um momento perfurante aquele em que esperamos, sedentas, as palavras que podem saciar nossa sede, mas, ao outro, elas não estão disponíveis... Um beijo, ótimo domingo! Deia
Na verdade aquele trecho se refere a filha de Victor Hugo, o trecho um pouco mais exlicado aqui:
"Adèle Hugo, filha de Victor Hugo, que apaixonou-se por um homem que não a queria e ela o seguiu aos Estados Unidos, ao Caribe, escrevendo cartas jamais respondidas, rastejando por amor. Enlouqueceu mendigando a atenção dele até que certo dia, em Barbados, esbarraram na rua. Ele a olhou e ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Quer dizer, ele havia deixado de ser ele e transformara-se em símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela. Adèle morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - dizia Ana C.) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar."
Vanessa. Cortejar de palavras? Muitas de nós gritamos, mas um olhar bem falado, nossa... treme a base. Então, que entre em cena cortejar de palavras e olhar penetrante, que aguçam os sentidos e nos remete as nuvens. Um viver em plenitude!
Vem cá Luísa, me dá tua mão - um blog sobre literatura, psicanálise, cinema e o que mais dê sentido aos sentidos.Ou ainda: meus sublinhados e tudo aquilo que me toca.
Leitora voraz. Jornalista - especializada em Moda e Comunicação - e psicanalista - ou seja, especialista em ilusões perdidas. Mestra em psicanálise e literatura.
Blogueira para matar a saudade - do meu estar-dentro-de-mim.
http://lattes.cnpq.br/1118656974931168
Que lindo!
ResponderExcluirQuero ler esse livro *-*
Beijos =*
Nossa....
ResponderExcluirsem comentários....
sei como ela se sente
bjos querida
boa semana
p.s É... o mundo é cheio de esquinas, isso não formidável?
que triste :(
ResponderExcluir...maaas esse mundo é pequeno mesmoo! ontem fui num seminário com uma ex-professora sua ELAINE TAVARES... :D
beijoss e alegria!
É um momento perfurante aquele em que esperamos, sedentas, as palavras que podem saciar nossa sede, mas, ao outro, elas não estão disponíveis... Um beijo, ótimo domingo! Deia
ResponderExcluirVanessa Obrigado pela visita.
ResponderExcluirCriatividade e imaginação de José Ramon e fotos para o seu feedback.
Você tem um blogs interessantes.
Cumprimentos
Mas as vezes um olhar basta...
ResponderExcluirBELOS FRAGMENTOS!
Abraço
Sendo só o silêncio capaz de decifrar!
ResponderExcluirBeijos
Muita gente não conhece esse idioma.
ResponderExcluirLamentável.
É isso.
Registro aqui minha pequena epifania.
Aquele abraço.
Na verdade aquele trecho se refere a filha de Victor Hugo, o trecho um pouco mais exlicado aqui:
ResponderExcluir"Adèle Hugo, filha de Victor Hugo, que apaixonou-se por um homem que não a queria e ela o seguiu aos Estados Unidos, ao Caribe, escrevendo cartas jamais respondidas, rastejando por amor. Enlouqueceu mendigando a atenção dele até que certo dia, em Barbados, esbarraram na rua. Ele a olhou e ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Quer dizer, ele havia deixado de ser ele e transformara-se em símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela. Adèle morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - dizia Ana C.) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar."
Vanessa. Cortejar de palavras? Muitas de nós gritamos, mas um olhar bem falado, nossa... treme a base. Então, que entre em cena cortejar de palavras e olhar penetrante, que aguçam os sentidos e nos remete as nuvens. Um viver em plenitude!
ResponderExcluirAbraços,
Priscila Cáliga
e a quantidade deles q existem e que sao assim
ResponderExcluirBeijo
Às vezes a 'linguagem é uma fonte de mal-entendidos', ás vezes.
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