"Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo."
(Caio F. Abreu)
quinta-feira, 30 de junho de 2011
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Gostei do post, a próxima "carta" qu'eu ia (vou) postar é sobre algo similar. :D
ResponderExcluir"Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo." Nossa, extremamente profundo.
ResponderExcluirNossa, maravilhoso!!! "Quero saber se ganha o dia quando está comigo."...lindo!!!
ResponderExcluirConcordo com a Luana esse final fechou comm tudo rsrs
ResponderExcluirCaio e suas palavras maravilhosas.
ResponderExcluirvisto por um homem, está muito bem. mas lendo, a narradora, isso pode ser mau. ganhar o dia, pode ser visto sobre muitos prismas, o pior é se fica como Camille Claudel, vazia se levar a casa toda que é alma e corpo (porque pede o mais importante - a pessoa e não coisas materiais, que se podem sempre obter de outras formas -)!! ainda, assim repetir isso todo o santo dia e todo o santo dia, pode ficar cada vez mais vazia... (divagando)
ResponderExcluirNão dá para viver pela metade! Tudo que é mais ou menos, é ruim!! Bom fim de semana!! Beijus,
ResponderExcluirPorque quando eu leio Caio eu imagino não só o que está escrito mas uma porção de coisas..?
ResponderExcluirAi Caioooo cada vez admiro mais.
Bjs Vanessa bom dia!
Muito lindo, Caio Fernando Abreu realmente soube escrever coisas que tocam e marcam.
ResponderExcluirAhh Caio, ele é sempre tão peculiar e universal! Adoro
ResponderExcluiraaaaaaaaah *-*
ResponderExcluirPor isso que Caio foi um dos melhores presentes à minha vida. Sou assim: jamais metade, sempre cheia, ou vazia. Jamais morna, sempre quente ou fria.
ResponderExcluirque lindo!
ResponderExcluirCaio... Sempre fantástico!
Muito bonitas as palavras
ResponderExcluirdoces para a alma da amizade
como deve ser!
Um beijo
Vanessa!
confesso, não conhecia Caio. algo me levou a voltar aqui, para confirmar o meu texto, por sabê-lo mal escrito e dito (confundido). depois, procurei saber - caio -, e vi que tinha pensador e daí, deduzi, morto já está, e depois, olhei fotografia e deduzi, Hiv... certinho... e daí, pensei, em Al Berto um poeta português pela mesma ou quase trajectória de vida/fim e assunto comum MORTE e AMOR e SOLIDÃO e HOMOSSEXUALIDADE (nunca expressa)... claro, CADA UM a seu modo... foram f*di*os pela vida no excesso dos seus amores, essa entrega desmesurada... (entre aqueles tempos e os actuais, vai uma ponte imensa)
ResponderExcluirnão li nada ainda, sobre o autor... irei, seguramente ler.
Eu ganhei o dia agoríssima mesmo.
ResponderExcluirHaja Caio pra tanta Vanessa.
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