"Meu amigo, andei tão maus. Uma tristeza que não me largava. (...) Uma sensação de abandono, de solidão sem remédio - conhece o texto? -, de velhice chegando & eu chegando ao fim, sem ninguém nem nada além de ilusões já tão esfarrapadinhas."
(Caio F. em carta para Marcos Breda, 22/04/188, Caio Fernando Abreu - Cartas, organizado por Italo Moriconi, p. 149)
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Conheço esse texto, parece com o que eu escrevi e rasguei hoje, dizendo como me sinto. É um exercício, passou...e o encontro aqui. Lindo fragmento...tão recorrente em nossas vidas.
ResponderExcluirBjs.
sinto uma certa melancolia em alguns textos do Caio. O que ele me faz perceber e entender é que vamos viver o que se tem para viver, que chega um dia onde relembraremos dos nossos feitos e assim não nos questionaremos sobre o que não fizemos :P
ResponderExcluirAlgumas ilusões também preenchem, mas são mortais - assim como as mentiras - que não deixa de ser uma grande ilusão.
ResponderExcluirQuem nunca se apegou a uma "ilusão" que de tão velha ficou "esfarrapadinhas", mas mesmo assim não queremos nos desfazer dela!
ResponderExcluirperfeito para alguns dias..
ResponderExcluirbeijo
Alguns momentos assim duram tempo demais.
ResponderExcluirbeijo