"E quanto a mim. E quanto a mim, eu não sabia. Não tinha como saber. Não tinha como me apossar dos mistérios daquela mulher como me apossara de seus livros de Manuel Bandeira. E sabia que tínhamos em nós uma paleta, que ia do branco ao preto e novamente ao branco, passando por todas as nuances possíveis de cor. No mais, tudo eram combinações. Matizes, preferências, impossibilidades. E a água da chuva continuava correndo dentro das canaletas dos telhados, do alto para baixo, como sempre."
(Adriana Lisboa in: Um beijo de colombina. Ed. Rocco, p. 124-125)
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ÓTIMO!
ResponderExcluirAdorei as referências que a autora usou!
Acho que vou escrever um poema ... a encalhada.
ResponderExcluirquando a água correr da terra para o céu... tudo será diferente :)
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