segunda-feira, 6 de junho de 2011

E porque, de um modo geral, sempre há alguma coisa que se acaba

La pianiste
"Mas não sabe o que dizer... (...) E volta a chorar mais um pouquinho, porque a mãe está velhinha e um dia vai se acabar. E também porque a juventude dela, Erika, também já se acabou. E porque, de um modo geral, sempre há alguma coisa que se acaba, e raramente vem outra no seu lugar."

(Elfriede Jelinek in: A pianista. Ed. Tordesilhas, p. 15)

6 comentários:

  1. O fim das coisas é sempre algo perturbador!

    ResponderExcluir
  2. Mas a verdade é que sempre acabam, e raras são as vezes que voltam.

    ResponderExcluir
  3. As coisas que 'vem' ocupam novos espaços, as que 'acabam' deixam um vazio que não se preenche...

    ResponderExcluir
  4. Fica sempre o vazio do que se foi, e depois, que entram novas coisas no coração, sem ainda conseguir ocupar o lugar do que se foi (não creio que seja impossível, apenas não acredito que seja possível), o coração se alarga para caber mais um, mais uma coisa que ainda um dia faltará...

    É esse o movimento da vida né, sempre se alargando, nunca se fechando, o que seria a morte...

    Beijos querida

    ResponderExcluir
  5. O importante é a oportunidade de termos passado por elas :-)

    ResponderExcluir
  6. Amei esse filme Vanessa, é um desses filmes super intrigantes que ao acabar nos deixar meio desconcertados e com mil perguntas na mente... beijos.

    ResponderExcluir

So if you have something to say, say it to me now