"Eis que de tanto pedir, insistir, acender vela, fazer todos os feitiços para Santo Antônio e Oxum e concentrar, rezar, mentalizar, eis que pintou. Ano passado me baixou um encosto de São Francisco de Assis, joguei (literalmente) pela janela quase tudo que tinha e, com duas malas, parti para o Rio. Não queria mais me prender a nada. Nem a Sampa, bem-amada. Numa ida a Porto Alegre (...) deu-se. Explosão: à primeira vista. Tudo o que dissemos, depois de um longo suspiro de alívio, foi: eu amo você. Pasmem: verdade das verdadeiras. Ousadias do coração que saca, na hora, a intensidade do lance. E não disfarça. Bueno, tinha pintado".
(Do fundo do coração ou, Love, Love, Love - Caio F. - publicado em Para sempre teu, Caio F., de Paula Dip)
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"Deu-se a explosão". então, o que é que o livro sugere acerca dos estilhaços?... :)
ResponderExcluirum beijinho!
Olá, belo post...Espectacular....
ResponderExcluirCumprimentos
MARAVILHOSO..... Aiii como eu adoooooro isso aqui....:D
ResponderExcluirBJOS.....(f)
ANA...
"Tudo o que dissemos, depois de um longo suspiro de alívio, foi: eu amo você".
ResponderExcluirDesentupir; todos precisam. Sorte de quem consegue. E quando sai, é verdade bruta, sem nenhuma talha dos enquadros.
"EIS que pintou". Queria se prender a algo (alguém) sim, Caio. ;)
ResponderExcluirSerá que isso espera por mim?
ResponderExcluirPasmem: verdade das verdadeiras.
ResponderExcluirSempre me pasmo com as verdades...
Sempre me surpreendo com os fragmentos de Caio que você seleciona...
ResponderExcluirbeijos