domingo, 25 de julho de 2010

Não se é duas vezes infeliz da mesma maneira


"O meu entusiasmo magoa-te, leio-te a ofensa na voz enquanto me dizes coisas banais e sensatas, que não crie demasiadas expectativas, que ninguém consegue regressar ao lugar onde foi feliz. (...) Como se alguém pudesse regressar ao lugar onde foi infeliz. Não se é duas vezes infeliz da mesma maneira, e ninguém é feliz de maneira nenhuma. Inventamos aquilo de que nos queremos lembrar, isso sim".

(A eternidade e o desejo, Inês Pedrosa, p. 20)

* Para quem gosta de ler a Inês aqui - ou acolá - fica a dica que recebi ontem do escritor e jornalista Ramon Mello: entrevista que ele fez com a Inês.
Como diz a Ciça Moura, inveja multi colorida dele :)

5 comentários:

  1. wow.
    cores fortes e constatação marcante...dói mas liberta...rs..não sei. só sei que gostei mesm onão kerendo...pois dói.

    beijos...

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  2. Ô Van,
    eu quero essa lista sim :)

    mande-me!
    Vou adorar!



    olha a sintonia menina... o moço pediu o livro, e você já estava lendo, rs.
    Coisa boa =)

    Doce e ferino, gostei. Vou vê se consigo ler esta carta.

    Fico aqui imaginando as palavras de Caio para o Trevisam... [suspiros]

    Beijo beijo,
    uma noite de paz, luz e poesia.

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  3. Flor, que blog mais lindo e poético...
    Amei tudo aqui...
    Dá vontade de ler todas as postagens...
    Viciei..
    Bjok

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  4. Desde ...sempre?...já temos as memórias falsas.

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  5. Vanessa,
    Inda bem que Irene ri, já dizia o poeta...
    E chorar, vez em quando, é lavar-se de várias variadas águas e torneiras...

    Abraço lavado,
    Pedro Ramúcio.

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